Entre identidades e interatividades: um estudo de caso d'O Museu do Marajó, Pará, Amazônia.

Autores

Palavras-chave:

Crítica de exposição, Giovanni Gallo, Interatividade, Museu do Marajó, Representação

Resumo

As discussões sobre identidades e representações em museus estão em voga desde a década de 1960, quando se objetivava sanar a ausência de comprometimento social das instituições. Na década de 1970, chegava à Ilha de Marajó o padre jesuíta italiano Giovanni Gallo que, com o intuito de desenvolver a região, viu na criação de um museu que representasse a identidade cultural do caboclo marajoara um meio possível de alcançar esse objetivo. Mesmo com as dificuldades de construir um museu em uma região carente de diversas estruturas, O Museu do Marajó foi fundado em parceria com a comunidade e apresentou, já naquela época, o diferencial de uma exposição interativa analógica. Neste contexto é que esta pesquisa busca contribuir para a análise da representação das identidades nos museus concentradas em ferramentas interativas, tendo como estudo de caso O Museu do Marajó. Para isso, foi realizada uma análise da exposição de longa duração do Museu e de como ela foi construída ao longo da história da instituição.

Publicado

29/11/2021

Edição

Seção

Dissertações